domingo, 6 de junho de 2010

A DÉCIMA SEGUNDA NOITE

Todos os sonhos esquisitos haviam ido embora e até mesmo o diabo dos números havia sumido.
Robert parece chateado com a idéia e fica se perguntando o que teria acontecido.
O garoto passava horas do dia recordando as experiências vividas com o diabinho e até mesmo nas aulas do professor Bockel ficava desenhando o grande e colorido trinângulo dos números.
Certa noite,acordou com alguém batendo à sua porta e para sua grande surpresa, era o diabo dos números trazendo-lhe um convite para um grande jantar no inferno/paraíso dos números.

Robert subiu nos ombros do diabinho e voaram pela janela afora, até chegarem num grande castelo luxuoso e muito luminoso.
Lá no castelo, o garoto  pôde conhecer o maioral de Teplotaxl: um Chinês que seria ele o inventor do ZERO além de muitos outros diabos dos números como Pitágoras, Bonatchi e outros tantos mas, o mais importante momento da noite, foi o reconhecimento dado a Robert, como discípulo aprendiz dos números e para tanto, recebeu uma corrente pesada com uma estrela dourada de cinco pontas, que representava a Ordem Numérica Pitagórica.
Infelizmente,era chegada também a hora da despedida e o diabinho,assim como o garoto,estavam muito comovidos e sabiam claramente o quanto se gostavam.
Foi então, que todos saíram da grande mesa após o jantar, ficando apenas o garoto que acabou cochilando.


Ao acordar em sua casa e começar a se arrumar para ir à escola,o garoto percebe que pela 1ª vez, trouxe algo de fato real de seus sonhos na medida em que observou que estava com uma pequena correntinha de estrela.
Já na aula do Prof. Bochel, Robert não se mostrava nada interessado em fazer os exercícios e foi então, que se deu conta de que este papel não era digno de um aprendiz, portador da Ordem Numérica de Pitágoras e rapidamente, tirou sua correntinha do bolso e a pendurou no pescoço.
No mesmo instante, a solução dos exercícios já estava diante de seus olhos e tudo parecia muito simples, como brincadeira de criança.
A verdade é que Robert, se deu conta de que era capaz de fazer o que lhe fora proposto,bastando que se lembrasse de todas as conversas e experiências vividas junto de Teplotaxl.


Assim como Robert, nós, Tayná e Alessandra, nos lembraremos também desta oportunidade que tivemos de saborear a leitura desta obra de Hans Magnus,graças à inicitiva de nossa Professora Carmem e  pudemos viajar com o diabinho, nestas doze noites de sonhos malucos e marcantes para a arte de aprender e ensinar matemática e certamente, faremos o possível para sermos também quem sabe, as diabinhas no sonho de outras crianças para que também se lembrem, de que todos somos capazes de compreender e solucionar os mais diversos problemas com os números matemáticos.

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