sábado, 12 de junho de 2010

Capitulo 12 - A décima segunda noite

Robert não sonhava mais, será que o diabo dos números havia se esquecido dele? Seria o fim dos sonhos? O que isso significaria? Robert não gostou nem um pouco da idéia.


Numa noite Robert dormia tão pesadamente que sequer ouviu que alguém batia com insistência na porta de seu quarto, levou algum tempo até ele acordar, mas quando ele abriu a porta lá estava ele, finalmente o diabo dos números, ele viera trazer um convite para Robert.







Era um convite para um jantar no inferno/paraíso dos números, onde Robert descobriu que o nome de seu amigo era Teplotaxl, e num pulo subiu nas costas do seu amigo, que o levou voando até um comprido e luxuoso palácio.

E andando pelo palácio, passando por diversas salas e vendo diferentes personagens, Robert e Teplotaxl, se viram diante de uma espécie de templo. Na sala de Pitágoras, onde eles não podiam nem pensar em entrar.

Chagaram a um salão extremamente grande onde no centro havia uma mesa que não acabava mais de tão comprida, enquanto os dois se acomodavam, foram chegando os mais importantes diabos dos números. E na escadaria do salão surgiu um enorme chinês, o inventor do 0,que golpeou o gongo e todos ficaram em silencio, para que os serviçais servissem o jantar. Terminado o jantar o inventor do zero soou o gongo, e subiu a escadaria.

Robert e seu protetor foram abordados pelo secretario geral, o que assinara o convite de Robert, um senhor vestido em um uniforme luxuoso.

E Robert foi acolhido no grau mais baixo dos aprendizes dos números e lhe foi concedido a Ordem Numérica Pitagórica de quinta classe e ganhou uma corrente com uma estrela de dourada de cinco pontas.

Pois bem isso era tudo, chegou à hora da despedida, de agora em diante Robert estava por conta própria, e lá se foi seu amigo e mestre.

Robert ficou então sozinho no enorme salão, e ele nem sabia como voltar pra casa. Cochilou na cadeira a beira da mesa.

Quando acordou, é claro que estava deitado em sua cama, ainda de pijama no banheiro ele mal pode acreditar, encontrou uma minúscula estrela de cinco pontas pendendo numa fina correntinha de ouro. Que ele tinha que usar escondido para não levantar suspeitas, mais que lhe era de grande valia nas aulas do Professor Bockel.

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