sábado, 12 de junho de 2010

A Décima Segunda Noite

Robert, já não sonhava mais, dormia bem como nunca, porém esta tranqulidade se tornou uma chatice, onde estaria o diabo dos números afinal?
Certa noite, alguém batia insistentemente na porta do seu quarto, Robert ficou surpreso ao notar que era seu amigo diabo dos números. Este veio buscar o menino para conhecer o paraíso/infernos dos números, e tinha um convite para Robert.


Robert, finalmente descobriu que o nome do diabo dos números era Teplotaxl, e soube que apenas os iniciados poderiam saber o nome dos seus mestres, o menino ficou feliz por ser visto desta forma, como um iniciado no universo dos números.


O diabo e Robert partiram então em uma viagem área (Teplotaxl carregou o menino nos ombros) rumo ao paraíso/inferno dos números.

Chegaram ao lindo e imenso palácio, e lá todos que quisessem realmente entrar eram bem vindos, o lugar era cheio de portas que estavam escancaradas, em cada porta podia ver pessoas idosas e descobriu que no paraíso/inferno dos números as pessoas não morrem.

E assim conheceu Lord Russell, Bonatchi, Doutor Klein, o profº cantor, Eule, profº Grauss, Pitágoras, entre outros pensadores matemáticos, cuja algumas dessas teorias por eles inventadas, já tinha lhe sido apresentadas. Notou que quase não haviam figuras femininas e o diabo esclareceu que antigamente a matemática era vista como coisa de homem, mas que este pensamento estava sendo modificado.

Participou de um jantar, onde só foi servido tortas, e o diabinho esclareceu que só comiam alimentos em formas de círculos, por ser a figura mais perfeita. Mostrou a Robert o inventor do pi, um grego de mais de dois mil anos, sem ele seria impossível saber a dimensão de um círculo, seja uma torta ou da terra.

Após o delicioso jantar, todos os diabos foram saindo, um a um, retornando às suas salas de estudo, respeitando a ordem hierárquica do lugar. Ficando na imensa mesa apenas o menino e seu protetor. Aproximou-se deles um senhor muito luxuoso Robert julgou ser aquele o secretário geral, e nomeou o garoto no grau mais baixo dos aprendizes dos números, concedendo-lhe a Ordem Numérica Pitagórica de quinta classe, pendurando no pescoço de Robert uma corrente com uma estrela dourada de cinco pontas.



Infelizmente, é chegada à hora da despedida dos amigos, ambos estavam muito emocionados, pois sabiam que sentiriam falta um do outro. O diabo dos números se despediu do seu protegido e saiu, deixando Robert sozinho no enorme salão. O menino acabou dormindo e só acordou com sua mãe o chamando para a escola. Ficou surpreso ao notar que desta vez o sonho lhe rendera uma coisa de verdade, pois a correntinha continuava em seu pescoço.


Na aula, o profº Bockel passou um problema matemático que Robert não estava nem um pouco interessado em resolver, porém essa atitude não seria digna do titulo que recebera no universo dos números, então, colocou sua correntinha e resolveu o exercício de forma rápida e organizada, deixando o pobre profº Bockel boquiaberta.

O menino do pijama se deu conta de que era capaz de resolver qualquer questão à ele proposta, desde que, se lembrasse das conversas e experiências vividas ao lado do amigo.

O livro nos leva a viajar junto com o personagem por suas aventuras numéricas, os assuntos são abordados de forma clara, objetiva e dinâmica, fazendo com que o leitor não repudie os conhecimentos e teorias trabalhadas.

Com o passar dos capítulos os conceitos vão se tornando mais difíceis, exigindo do leitor uma dedicação maior de entendimento. Nós notamos que é exatamente isso que acontece nas nossas vidas. Todos os dias nos são impostos desafios que exige um maior comprometimento, para que possamos enfrentá-los com autonomia.

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