sexta-feira, 30 de abril de 2010

Capítulo 12 - A décima segunda noite

Robert já não sonhava mais com o diabo dos números, com mais nada e não estava gostando disso. Mas em uma das noites, Robert não hava percebido que alguém estava batendo à porta de seu quarto, quando se deu conta, ofi logo abri-lá e lá estava o diabo dos números com um convite na mão. Estavam convidando Robert para um grande jantar no inferno dos números/paraiso dos números. Robert foi logo trocando de roupa e o diabo pediu para que subisse em seu ombro.
Quando menos esperava, Robert se viu diante de um comprido e luxuoso palácio. Logo entraram e se depararam com um corredor gigantesco cheio de portas, algumas abertas outras encostadas. Em uma delas, Robert foi espiar e viu um velho de cabelos brancos conversando consigo mesmo. Era Lorde Russell . Em uma outra havia um homenzinho bem pequenosentado em uma cadeira, a sala era cheia de objetos curiosos. Aquele era o doutor Klein, uma velho alemão. Passaram também por uma porta que estava escancarada, o cômodo cheio de poeira e lá dentro havia um homem chamdo Cantor, que estava cantando algumas de suas contas.
Em uma outra porta, o diabo bateu e ouviu lá de dentro alguém dizendo "entre". Todos os habitantes do palácio eram velhos. Dentro do quarto havia dois homens, um deles chamava-se Eule e o outro era o professor Grauss. Estavam tentando resolver o enigma dos números primos. E assim foram percorrendo o castelo, passando por várias portas, viram  Bonatchi , índios, árabes, persas e indianos, todos trabalhando, batendo papo ou dormindo. Passaram diante de uma espécie de templo onde se encontrava uma pessoa muito importante. Pitágoras era seu nome.
Foram andando até que chegaram no salão desejado. Era muito bonito e bem no centro tinha uma mesa que não se via o fim e lá estavam os mais importantes diabos dos números.
Robert percebeu que haviam poucas mulheres entre eles, umas seis ou sete, então o diabo lhe disse que antigamente matemática era coisa de homem.
Quando todos estavam sentdos, desceu de uma escada um chinês em trajes de seda e sentou-se no trono dourado. Era o inventor do zero. Depois que terminou o jantar todos foram embora menos Robert e o diabo. Em seguida apareceu o secretário-geral para acolher Robert ao grau mais baixo dos aprendizes e deu-lhe uma correntinha, nela estava pendurada uma estrela de cinco pontas que era o emblema da Ordem Numérica Pitagórica de quinta classe.
Depois de tudo, o diabo foi embora e Robert dormiu sobre a mesa e logo ouviu sua mãe lhe chamando para ir à escola. Quando foi trocar de roupa teve uma surpresa, percebeu que a correntinha ainda estava com ele. Foi para a escola e na sala de aula, seu professor passou um exercício para os alunos e Robert fez rapiamente, graças a sua correntinha e certamente ao diabo dos números.

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